segunda-feira, 7 de junho de 2010

Aquecimento Global

O aquecimento global é uma consequência das alterações climáticas ocorridas no planeta. Diversas pesquisas confirmam o aumento da temperatura média global. Conforme cientistas do Painel Intergovernamental em Mudança do Clima (IPCC), da Organização das Nações Unidas (ONU), o século XX foi o mais quente dos últimos cinco, com aumento de temperatura média entre 0,3°C e 0,6°C. Esse aumento pode parecer insignificante, mas é suficiente para modificar todo clima de uma região e afetar profundamente a biodiversidade, desencadeando vários desastres ambientais.



Consequências do Aquecimento Global

As causas do aquecimento global são muito pesquisadas. Existe uma parcela da comunidade científica que atribui esse fenômeno como um processo natural, afirmando que o planeta Terra está numa fase de transição natural, um processo longo e dinâmico, saindo da era glacial para a interglacial, sendo o aumento da temperatura consequência desse fenômeno.

No entanto, as principais atribuições para o aquecimento global são relacionadas às atividades humanas, que intensificam o efeito de estufa através do aumento na queima de gases de combustíveis fósseis, como petróleo, carvão mineral e gás natural. A queima dessas substâncias produz gases como o dióxido de carbono (CO2), o metano (CO4) e óxido nitroso (N2O), que retêm o calor proveniente das radiações solares, como se funcionassem como o vidro de uma estufa de plantas, esse processo causa o aumento da temperatura. Outros fatores que contribuem de forma significativa para as alterações climáticas são os desmatamentos e a constante impermeabilização do solo.



Efeito de Estufa

O degelo é outra consequência do aquecimento global, segundo especialistas, a região do oceano Ártico é a mais afetada. Nos últimos anos, a camada de gelo desse oceano se tornou 40% mais fina e sua área sofreu redução de aproximadamente 15%. As principais cordilheiras do mundo também estão perdendo massa de gelo e neve. As geleiras dos Alpes recuaram cerca de 40%, e, conforme artigo da revistabritânica Science, a capa de neve que cobre o monte Kilimanjaro, na Tanzânia, pode desaparecer nas próximas décadas.



O Degelo provocado pelas Alterações Climáticas

Em busca de alternativas para minimizar o aquecimento global, 162 países assinaram o Protocolo de Kyoto em 1997. Conforme o documento, as nações desenvolvidas se comprometem a reduzir sua emissão de gases que provocam o efeito de estufa, em pelo menos 5% em relação aos níveis de 1990. Essa meta tem que ser cumprida entre os anos de 2008 e 2012. Porém, vários países não fizeram nenhum esforço para que a meta seja atingida, o principal é os Estados Unidos.

Atualmente os principais emissores dos gases do efeito de estufa são respectivamente: China, Estados Unidos, Rússia, Índia, Brasil, Japão, Alemanha, Canadá, Reino Unido e Coreia do Sul.

Por Wagner de Cerqueira e Franscisco
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola


DESTRUIÇÃO DA CAMADA DE OZÔNIO


A atmosfera terrestre é uma camada de ar de aproximadamente 700 km que rodeia o nosso globo. O ar é uma solução gasosa que contém partículas líquidas e sólidas (aerossóis) em suspensão.
A troposfera é a camada da atmosfera terrestre onde vivemos, contém o ar que respiramos e onde se formam a chuva e a neve. Ela tem aproximadamente 16-20 km de altitude. A troposfera contém gases, como oxigênio, nitrogênio, gás carbônico,... que são necessários à vida no planeta.
O gás ozônio (O
3) é uma forma de oxigênio cuja molécula tem três átomos, em vez de dois (do gás oxigênio), como costuma ser encontrada na natureza.

O ozônio existe tanto na troposfera quanto na estratosfera. É um gás azul-claro com um cheiro penetrante (o odor no ar após um raio, numa tempestade, é do ozônio). É um gás instável, muito reativo.
A estratosfera contém cerca de 90% do ozônio da Terra. Esta constitui a
"
camada de ozônio".

O CFC (Cloro Flúor Carbono) é o grande responsável por outro problema de degradação do ambiente em escala global: a destruição da camada de ozônio.

A utilização desse gás não causa problemas junto à superfície terrestre, pois ele não é tóxico. Entretanto, ao atingir altitudes entre 35 e 55 Km - faixa de concentração da camada de ozônio - os átomos de cloro fixam-se às moléculas de ozônio, destruindo-as.

A camada de ozônio tem um papel importantíssimo para a vida na Terra, pois ela retém os raios ultravioleta tipo B emitidos pelo sol. A diminuição dessa camada está ocorrendo mais intensamente sobre algumas regiões temperadas do hemisfério Norte, sobre a região do Ártico e, principalmente, sobre a Antártica.

A diminuição da densidade da camada de ozônio levará ao aumento dos casos de câncer de pele e de catarata (doença nos olhos) e ao enfraquecimento das defesas imunológicas, além das alterações na reprodução das plantas e na morte dos fitoplanctos (base da cadeia alimentar dos oceanos).

O Buraco na Camada de Ozônio

O buraco na camada de ozônio é um fenômeno que ocorre somente durante uma determinada época do ano, entre agosto e início de novembro (primavera no hemisfério sul).

Quando a temperatura se eleva na Antártica, em meados de novembro, a região ainda apresenta um nível abaixo do que seria considerado normal de ozônio.

No decorrer do mês, em função do gradual aumento de temperatura, o ar circundante à região onde se encontra o buraco inicia um movimento em direção ao centro da região de baixo nível do gás.

Desta forma, o deslocamento da massa de ar rica em ozônio (externa ao buraco) propicia o retorno aos níveis normais de ozonificação da alta atmosfera fechando assim o buraco.

A Organização Meteorológica Mundial (WMO) no seu relatório de 2006 prevê que a redução na emissão de CFCs, resultante do Protocolo de Montreal, resultará numa diminuição gradual do buraco de ozônio, com uma recuperação total por volta de 2065. No entanto, essa redução será mascarada por uma variabilidade anual devida à variabilidade da temperatura sobre a Antártica. Quando os sistemas meteorológicos de grande escala, que se formam na troposfera e sobem depois à estratosfera, são mais fracos, a estratosfera fica mais fria do que é habitual, o que causa um aumento do buraco na camada de ozônio. Quando eles são mais fracos (como em 2002), o buraco diminui.


Fonte: http://mundogeografico.sites.uol.com.br/amb06.html